20 janeiro 2012

Especial: Skyward Sword já saiu !!! - Análise do jogo

  A 20 de Dezembro de 2011 saiu o tão aguardado 'The Legend of Zelda: Skyward Sword'. E eu estou aqui para dar-vos as notícias e as análises. Vou por duas video análises aqui em baixo ( uma da IGN, e outra da Gamespot ) e a minha análise que irá ser a 1ª.



A minha análise do jogo:

 Skyward Sword é o jogo de Zelda que a Nintendo considera ser o mais ambicioso da saga. Este título foi a junção de todas as ideias que a Nintendo teve ao longo destes 25 anos, para serem aplicadas num título do herói do barrete verde de duende. E estas funcionam tornando este título um bom e divertido jogo.
 Os gráficos foi das coisas que mais me queixei do jogo. Aquela mistura de Wind Waker com Twilight Princess não me agradou muito. Mas depois de jogar foi me habituando e ao fim de algum tempo apercebi que não eram assim tão maus. Mas também o jogo apresenta este tipo de gráficos não só porque a Wii em termos de potência gráfica não é uma consola muito potente, Miyamoto (criador a saga) queria desde Ocarina of Time introduzir este estilo gráfico (só não consegui por a Nintendo 64 não conseguia este tipo de gráficos).



 Em termos de jogabilidade, o comando responde bem, mas ainda apresenta alguns problemas (como por exemplo o comando pode não responder bem e então não efectua um movimento feito, ou a câmara muda para 1ª pessoa quando aponta-se o arco mas esta-se com o 'target' num inimigo). 
 Também a forma de derrotar os inimigos é muito fácil de descobrir, os inimigos são previsíveis. Os bosses não oferecem desafio nenhum e a suas fraquezas são facilmente detectadas.
 A exploração não tem nada de mais e a movimentação pelo mapa pode tornar-se bastante aborrecida quando estamos em nos céus a voar cima do Loftwing do Link, lembrando a navegação e o estilo do mapa como era no Wind Waker (grande mapa com poucas sítios e localizações de interesse espalhados pelo mapa e longos períodos de tempo para viajar dum ponto a outro, especialmente se for uma ponto no canto do mapa).

 
Nada...

 Em Hyrule é menos cansativo e pouco mais divertido, mas mesmo assim não tem nada de especial.
 O jogo ronda as 50 ou 40 horas de jogo na história principal (dependendo da velocidade e do conhecimento que se tenha de como se passa o jogo), cheia de dungeons com enigmas interessantes  e alguns desafiantes ao estilo da série. Mas em missões secundárias, side quests ou como vocês queiram chamar, rondam entre as 10 horas, mas como sempre é o grande problema da série. Apresentando poucas coisas para se fazer, e o que existe é como nos títulos anteriores pequenos desafios do género, apanhar insectos, transportar objectos, entregar items. 


As dungeons são das melhores coisas do jogos, desafiantes, bem construídas e interessantes. 

 Enfim este tipo de tarefas lineares, pouco variadas e que não têm muito interesse a não ser que no fim destas tarefas recebamos ou tenhamos a oportunidade de obter um item poderoso. Mas mesmo com um combate fácil, uma exploração aborrecida e falta de conteúdo secundário minimamente interessante Skyward Sword consegues ser bastante divertido e interessante. A música é excelente, uma das melhores da série se não for a melhor. E a história o enredo e as personagens conseguem ser carismática.
 Mesmo com uma fórmula está a começar a ficar antiga e começa a repetir os seus erros, Skyward Sword consegue ser divertido, interessante e desafiante nas suas dungeons. Os seus gráficos apesar de serem infantis e muito coloridos (e eu preferir o estilo seguido em Twilight Princess), conseguem ser detalhados e bonitos, e a música e os efeitos sonoros são envolventes.

Nota: 85


IGN :



GameSpot :